O PIX, sistema de transferências em tempo real do Banco Central que opera 24 horas por dia, passará por mudanças a partir de abril, quando chaves de pessoas e de empresas cuja situação esteja irregular na Receita Federal serão excluídas.
Cerca de 8 milhões de chaves PIX estão com CPF irregular na base de dados da Receita e devem ser suspensas, além de 1,7 milhão de CNPJs. Ou seja, quase dez milhões de chaves ligadas a situações irregulares na Receita Federal serão excluídas.
O objetivo é aumentar a segurança do PIX e evitar golpes.
“Significa que ninguém vai poder vincular o nome de uma empresa conhecida a um CNPJ que não seja dessa empresa, ou a um CPF qualquer. Ninguém vai conseguir, por exemplo, vincular o nome de uma igreja, ou de um serviço de streaming, ou de um banco onde você tenha conta, a um CNPJ que não seja dessas instituições para parecer legítimo e aplicar golpes. Golpistas fazem isso”, explicou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
É importante salientar que o BC informou que não vai excluir as chaves PIX de pessoas físicas e empresas por falta de pagamento de tributos.
Inclusive, o PIX por aproximação começou a funcionar no fim do mês passado, facilitando compras durante o período do Carnaval.
A modalidade permite que os clientes paguem contas com o PIX apenas aproximando o celular da máquina do lojista, como é feito com cartões de crédito e débito.
Orçamento do PIX
De acordo com o Banco Central, o orçamento de manutenção do PIX, em 2025, é de R$ 67,6 milhões, com crescimento na comparação com 2023 (R$ 53,5 milhões) e, também, 2024 (R$ 44,4 milhões).